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Origem das Grandes Organizações Atuais
Durante a 2ª GGM (1939-45), o mundo
vivia a tensão de estar dividido em 2 blocos de países: os Fascistas, liderados
pelos países do Eixo (ALE, ITA e JAP), e os Democráticos, que formavam os
Países Aliados (FRA, ING E URSS).
Em 1941 os USA entram na Guerra,
levando consigo os países que dependiam dele economicamente (foi o caso do
Brasil, que era fascista, mas lutou ao lados dos aliados).
Nesse momento a Guerra ganhou novos
contornos. De um lado havia os USA, encarregados de derrotar os japoneses. De
outro, havia a URSS, encarregada de eliminar a ameaça nazista. E os outros
aliados, preocupados com a força Italiana.
Em 1942, a URSS conquistou a primeira
de uma série de vitórias sobre os alemães, destruindo definitivamente as tropas
de Hitler em abril de 1945.
As vitórias Aliadas na Europa
(principalmente na França, após o célebre Dia D), e as vitórias
norte-americanas sobre o Japão, no Pacífico, faziam crer que a Guerra estava
com seus dias contados.
Com essa certeza, em Dezembro de 1943
realizou-se a Conferência de Teerã, entre o 1º Ministro inglês (Winston
Churchill), o Presidente dos USA (Franklin Roosevelt) e o Secretário do PC
Soviético, Josef Stalin). Nesta Conferência foi decidido como ficaria dividida
a Alemanha no pós-guerra, e a formação do G3.
Em julho de 1944, os países K firmaram
o Tratado de Bretton Woods, que deu origem ao BM e ao FMI.
Em junho de 1945, com a guerra
encerrada na Europa, no mês de agosto os USA, sentindo-se humilhados por ainda
não ter derrotado definitivamente as tropas japonesas, resolve tomar uma medida
drástica. No dia 6 lançam mão de uma poderosa arma, a Bomba Atômica, sobre a
cidade de Hiroshima. Três dias depois uma nova Bomba é lançada sobre a cidade
de Nagasaki.
Em junho de 1945, com a 2ªGGM
encerrada na Europa, houve a formação da Declaração das Nações Unidas, dando
origem à ONU.
Quando a ONU surgiu tinha por
objetivo: “Manter a paz e a segurança internacionais e, para este fim, tomar
medidas coletivas eficazes para prevenir e afastar as ameaças à paz e reprimir
qualquer ato de agressão”.
Hoje agrega 191 países e 3 territórios
independentes (Kosovo, Taiwan e Vaticano) e é formada por cinco órgãos
principais:
Assembléia Geral: reúne todos os países associados e
constitui o órgão mais importante;
Conselho de Segurança: tem a missão de manter a paz e a
segurança mundial que delibera sobre a ocorrência de ataques de guerra e/ou
represálias. Possui 10 cadeiras cativas e outras 40 rotativas.
Secretaria Geral: administra a instituição e executa os
programas e políticas elaboradas pela entidade;
Conselho Econômico e
Social: é o
responsável pelos programas sociais e econômicos;
Corte Internacional de
Justiça: julga as
disputas entre os países e os crimes de guerra, como representação do Tribunal
de Nuremberg.
Também fazem parte da
ONU:
1)
UNESCO:
Organização das Nações Unidas para Educação e Cultura – trata de assuntos
relacionados ao apoio à Educação Infantil e da erradicação da miséria no mundo.
2)
OMS:
Organização Mundial da Saúde – trata de assuntos relacionados à qualidade de
vida das pessoas nos países, é um dos responsáveis pelo cálculo do IDH, junto com
a UNESCO.
3)
OIT:
Organização Internacional do Trabalho – trata de assuntos relativos à questões
trabalhistas, buscando erradicar o trabalho escravo e o trabalho infantil, bem
como garantir igualdade de condições de trabalho entre os indivíduos.
4)
OMC:
Organização Mundial do Comércio – regula transações comerciais e acordos
econômicos internacionais, bem como garante a Livre Concorrência inibindo a
formação de Cartéis e Monopólios.
5)
BIRD
(Banco Mundial): regula a economia capitalista através do controle monetário
internacional. Mantém as reservas de ouro do planeta.
6)
FMI
(Fundo Monetário Internacional): regula a liberação internacional de crédito
(financiamentos) à governos do mundo todo. Hoje o país é seu credor (empresta
dinheiro à outros países através deste banco).
Outras instituições:
1)
OTAN
A principal aliança dos USA durante a
Guerra Fria foi a criação da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte),
em 1949. Consistiu em uma unificação dos grandes países capitalistas, banhados
pelo Atlântico Norte, contra a ameaça socialista soviética. Por sua vez, a URSS
conseguiu apoio para criar, em 1956, o Pacto de Varsóvia, a unificação dos
países socialistas.
2)
União Européia
Ao realizar a doação de quase U$150
bilhões, entre 1948 e 1951, aos países europeus devastados pela 2ª GGM, os USA
conquistaram aliados político-econômicos. No entanto, os europeus não aceitaram
de forma submissa a todas as imposições dos USA, pois sabiam que, com a
dolarização da economia mundial estariam sujeitos às regulamentações
estadunidenses.
Foi também com base nesse princípio,
que alguns países europeus se uniram, na tentativa de competir com os USA pelo
mercado mundial.
Em 1951, superando velhas rivalidades,
França, Alemanha Ocidental, Holanda, Bélgica, Luxemburgo e Itália criaram a
Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA). Com o tempo, essa entidade, que
era de cooperação econômica, passou a estreitar laços políticos e culturais
entre essas 6 nações.
Em 1957, a CECA ampliou suas
atividades, surgindo a CEE (Comunidade Econômica Européia), ou MCE (Mercado
Comum Europeu). O sucesso dessa iniciativa atraiu, em 1973 Inglaterra, Irlanda
e Dinamarca; em 1986 Grécia, Espanha e Portugal; e em 1995 Áustria, Suécia e
Finlândia.
Em 1991 foi firmado o Tratado de
Maastricht, que entrou em vigor em 1993. Trata-se dos fundamentos da UE (União
Européia), que hoje representa uma unificação política, econômica e militar dos
países membros, responsáveis por um PIB de U$15 trilhões anuais. Essa aliança
ameaça, diretamente, a hegemonia econômica dos USA no Mundo, já que sua
economia também é de U$15 trilhões anuais.