EUROPA
por
Patrícia Carvalho Pinheiro
Caracterização
A
Europa é o segundo menor
continente do nosso planeta, depois da Oceania.
Na
verdade, a Europa não é mais do que a continuação para Oeste do
continente asiático, formando uma península.
É
limitado a Norte pelo Oceano Glacial Árctico e a Sul pelo Mar
Mediterrâneo, que o separa do continente africano. A Oeste fica o
Oceano Atlântico e a Este situa-se a Ásia. Localizada totalmente no
Hemisfério Norte, por ela passa o Meridiano de Greenwich que divide
a Terra em dois hemisférios: O Oriental e o Ocidental. Assim o
continente europeu possui terras nas duas porções do continente,
sendo que a maior parte de terras se encontra no hemisfério Oriental
ou Leste.
A
maior parte das terras do continente europeu localizam-se entre o
Trópico de Câncer e o circo Polar Ártico,
na zona temperada do norte.
A
latitude e o relevo são fatores determinantes para o clima da
Europa, bem como a altitude e a presença da corrente marinha do
Golfo.
Do
norte para o sul temos os climas: Polar- Invernos rigorosos e verões
curtos; Temperado Úmido- Verões quentes, grande pluviosidade e
invernos frios suavizados pela corrente de águas do Golfo; Temperado
Continental- Verões quentes e invernos rigorosos devido a distância
com o oceano, proporcionando elevada amplitude térmica; Clima
Mediterrâneo- Verões quentes e secos e invernos brandos e chuvosos.
O
continente europeu possui um relevo pouco acidentado com altitude
média de 340 m, ou seja, o relvo é predominante de planície. Temos
também os planaltos e regiões montanhosas.
Devido a movimentação da Placa Tectônica em alguns lugares surgiram as cordilheiras como os Alpes, Montes Urais, Caúcaso e Alpes Escandinavos entre outros, e em outras o afundamento do relevo, produzindo as depressões.
Devido a movimentação da Placa Tectônica em alguns lugares surgiram as cordilheiras como os Alpes, Montes Urais, Caúcaso e Alpes Escandinavos entre outros, e em outras o afundamento do relevo, produzindo as depressões.
Ao
sul do continente europeu encontramos uma zona de instabilidade
sísmica e vulcões com o Etna e o Vesúvio na Itália.
O
território europeu possui uma área de 10,3 milhões de quilômetros
quadrados, que representa somente 19% da Eurásia. A Europa possui 48
países autônomos, na maioria pequenos territórios e os
micropaíses, além da Rússia que responde por 40% da área total.
Apesar
da maioria dos países europeus possuir territórios restritos quanto
ao tamanho, esse fator não impediu que muitos desses integrasse o
grupo de importantes países no cenário mundial, alguns deles
potências econômicas (Alemanha, França, Itália, Reino Unido e
Rússia que fazem parte do G-8).
Sobre
essa ampla fragmentação, a Europa passa, curiosamente, por um
efeito contrário de integração graças à formação e expansão
da União Europeia. Esse bloco econômico, além de ser responsável
pela utilização do euro na maioria dos seus países-membros,
praticamente eliminou as fronteiras entre os seus territórios,
apesar de isso ter provocado efeitos de reação em partes da
população, que vêm se enchendo cada vez mais de pensamentos
xenofóbicos (de aversão a estrangeiros).
A
população europeia, em dados recentes, é de 740 milhões de
habitantes aproximadamente. Demograficamente, o continente
caracteriza-se pelos fluxos migratórios internos (graças à
existência da União Europeia) e, principalmente, externos, com
muitos estrangeiros advindos de países subdesenvolvidos ou em
desenvolvimento. Por outro lado, a média de idade na população vem
se elevando de forma significativa, graças às baixíssimas taxas de
natalidade e mortalidade registradas ao longo dos últimos 20 anos.
A
Europa é o continente que apresenta a mais elevada taxa de
urbanização, essa condição aconteceu em decorrência de uma série
de fatores, principalmente, a Revolução Industrial, que
proporcionou profundas mudanças de caráter social e econômico. Com
a instalação de indústrias nos centros urbanos, muitos
trabalhadores foram atraídos, o que desencadeou o fenômeno
migratório denominado de êxodo rural (deslocamento de trabalhadores
rurais para as cidades).
Os
países da Europa que ingressaram primeiro no processo de urbanização
foram justamente aqueles que implantaram a Revolução Industrial
(final do século XVIII), como por exemplo, Reino Unido e Suécia. Os
outros países europeus aderiram à Revolução Industrial no
decorrer do século XIX, período que em houve o fenômeno da
urbanização.
Em
algumas regiões da União Europeia, a alta poluição do ar está
causando diminuição da expectativa de vida de seus habitantes,
segundo dados da Agência
Europeia do Ambiente (AEA)
coletados
ao longo
de
quase dois anos de pesquisa. Com as informações divulgadas no
relatório, o problema da poluição do ar na Europa fica ainda mais
evidente, aumentando a pressão para que o bloco reduza suas
emissões.
Apesar
da legislação adotada ter conseguido algum sucesso na redução de
poluentes emitidos por escapamentos de automóveis e chaminés, ainda
foram detectados altos níveis de partículas microscópicas, mais
conhecidas como material particulado, que podem causar doenças como
câncer de pulmão e problemas cardiovasculares.
Segundo
o relatório, o efeito da poluição sobre a região afetada reduz em
até oito meses o tempo de vida dos residentes.mÁreas industriais do
leste europeu, como a Polônia, possuíam altos índices de material
particulado, e Londres é a capital com o ar mais poluído da União
Europeia, sendo a única a exceder os limites diários da UE para
emissão de poluentes.
Para
o departamento de Meio Ambiente da UE, o bloco precisa de uma revisão
das leis de qualidade do ar, além de impor limites para que se
aproximem dos níveis de poluição exigidos pela Organização
Mundial de Saúde (OMS).
Os
altos índices de material particulado não afetam apenas a saúde
dos europeus, mas também o bolso. Segundo a AEA, os gastos em
cuidados com saúde e impactos ambientais somaram 1 trilhão de
euros.
Os
poluentes que causam as emissões desse material são fumaças de
carros, de indústrias e de combustíveis domésticos. Essas fumaças
passam por reações químicas quando lançadas no ar. Após isso,
entram em contato com a água e solo, podendo afetar a produção
agrícola.
O
material particulado é, nos dias atuais, o maior problema da
poluição do ar na Europa. O relatório afirma que 21% da população
urbana foi exposta a esse poluente em níveis acima do seguro.
Como
alternativas para redução da emissão desse material, a utilização
de combustíveis limpos e a diminuição do uso de automóveis nas
grandes de cidades reduzo a pegada de carbono de seus habitantes,
aumentando a expectativa de vida.
O
problema da xenofobia
na Europa vem
intensificando-se ao longo do tempo. O continente, assim como os
Estados Unidos, é um dos locais do mundo que mais recebem
imigrantes, além de contar com uma elevada migração interna,
graças à livre circulação de pessoas que atinge a maior parte dos
países-membros da União Europeia. Com isso, a xenofobia, que é a
aversão, o preconceito ou a intolerância para com grupos
estrangeiros, aumenta a cada dia.
O
aumento dessas migrações internacionais estão geralmente ligadas a
fatores de repulsão e
de atração.
Os primeiros são aqueles que contribuem para a saída rápida do
migrante, seja por razões econômicas, por falta de recursos
naturais, por crises humanitárias ou ocorrências de guerras ou
guerrilhas. Já os fatores de atração são aqueles que se
relacionam às condições oferecidas pelos lugares de destino, como
uma economia estável ou uma grande oferta de emprego, melhor
qualidade de vida, entre outros elementos.
Assim,
aumenta-se a intolerância para com os grupos estrangeiros, motivada
pelas diferenças culturais e sociais, com inúmeros casos de
intolerância social, racial e religiosa. Não obstante, a população
europeia também se considera ameaçada pelos estrangeiros, com o
receio de que eles diminuam a oferta de emprego e atrapalhem os rumos
da economia, enviando dinheiro ao exterior (geralmente, seus lugares
de origem) e diminuindo a circulação econômica interna. Tais medos
intensificaram-se durante a recente crise econômica financeira.
Outra
questão que se relaciona com o aumento da xenofobia na Europa é o
crescimento de grupos partidários e políticos de extrema-direita
que costumam alimentar uma linha ideológica baseada no
antissemitismo, no conservadorismo e outros ideais fascistas, como a
“pureza” dos povos europeus. A emergência de posições desse
tipo intensificou, inclusive, medidas de Estado envolvendo atitudes
xenófobas na Europa, como a construção do Muro de Ceuta,
construído pelos espanhóis na África para separar a cidade de
Ceuta do território marroquino, dificultando assim a entrada de
migrantes.
Um continente em conflito.
CHECHÊNIA
Os
chechenos vivem nas Montanhas do Cáucaso;
Incrustado
entre o mar Negro e Cáspio, essa localidade compõe a fronteira que
divide os vários governos islâmicos do Oriente Médio e as zonas de
influência russa no Leste Europeu.
De
religião muçulmana os Chechenos buscam a independência desde a
dominação russa no século XVIII.
Obtiveram
vitórias com sucessões de derrotas (retomada russa) em 1917 (1921);
1941 (1945); 1991 (1994); 1996 (1999 – província autônoma);
2004:
Chechênia passa a ter apoio da Al Qaeda;
IUGOSLÁVIA
Independente
em 1991;
Conflitos
étnicos e religiosos = movimentos separatistas;
BÓSNIA-HERZEGOVINA
(Federação croato-bosníaca)
1991:
a Croácia abandona a Iugoslávia;
1992:
bósnios croatas (católicos) e bósnios muçulmanos se unem contra
dominação sérvia (minoria dominante). Inicia-se a Guerra da
Bósnia;
1995:
Acordo de independência – a ONU mantém-se no país devido as
rivalidade étnicos religiosas.
KOSOVO
1996-99:
Surge a ELK (albaneses) = lutam pela independência;
1999:
Guerra de Kosovo (Sérvia X OTAN) = declarada independência e
reconhecimento pela ONU, sem aceitação da Rússia.
UCRÂNIA
1991:
Independência da URSS, com acordos unilaterais;
Base
dos gasodutos russos no Mar Negro;
2005:
após envenenamento o candidato da oposição Viktor Yushchenko é
eleito, mas não consegue aprovação no congresso para unificação
com a União Europeia;
Em
2010 Viktor Yanukovich, apoiador russo assume a presidência;
Em
nov./2013 ele recusa-se a assinar acordos com a U.E., uma série de
protestos ganham as ruas, Rússia envia tropas em apoio ao presidente
ao país, mas é obrigada a retirar-se por pressões internacionais
Fev./2014
presidente deposto – assume, interinamente Alexandr Turchinov,
líder da oposição.
Tropas
russas que circundam o país partem para a Península da Criméia, de
maioria russa;
1/3:
o parlamento russo concedeu ao presidente Vladimir Putin a autoridade
para usar a força militar na Ucrânia, na sequência de um
pedido de ajuda não-oficial do líder pró-Moscou, Sergey Aksyonov.
Os Estados Unidos e seus aliados condenaram;
6/3:
o Conselho Supremo (Parlamento) da Crimeia votou e aprovou uma
proposta para oficialmente fazer parte do território da
Federação Russa.
24/03:
a Rússia é excluída do G8 pelo G7 e a OTAN envia navios ao
Mediterrâneo;
11/05:
a província de Donetsk realiza
plebiscito, e também se anexa à Rússia.
Out/14: USA e Rússia entram em um acordo sobre a possível desocupação de áreas na Ucrânia para tentarem uma Paz Permanente.
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