quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Resumo 1ª série - 4º bimestre (CULTURA)

O QUE NOS UNE COMO HUMANOS?   -    CULTURA.
Por Patrícia Carvalho Pinheiro


CULTURA – é o conjunto de características comuns existente entre um grupo de indivíduos, tais como, costumes, rituais, tradições, língua, religião, comidas, vestimentas, origem histórica, etc.

Raça Biológica: variação genética dentro de indivíduos de uma mesma espécie, superior à 20% (subespécie);
Raça Sociológica: distinção de grupos humanos caracterizados por estereótipos fisiológicos: cor da pele, tamanho do crânio, tipo de cabelo, etc.
As pesquisas científicas afirmam que só existe uma única espécie de ser humano = homo sapiens sapiens, e que qualquer variação genética na espécie é de uma variabilidade de 93%, o que não caracterizaria uma subespécie, isto é, raças de humanos.
No entanto, socialmente, o conceito de raça é bastante comum na distinção de grupos étnicos populacionais, sendo, comumente distinguidos por 4 grandes grupos de raças humanas: brancos, negros, amarelos e indígenas.
Embora esta distinção racial não seja geneticamente aceita, sociologicamente é importante compreendê-la. Surgiu após a descoberta de novos continentes, que não o europeu, devido a necessidade do homem branco europeu em afirmar sua superioridade étnica diante de novos grupos populacionais. Utilizando os pensamentos de Charles Darwin, sobre EVOLUCIONISMO, surge o DARWINISMO SOCIAL, e os conceitos de PRIMITIVIDADE E CIVILIDADE. O homem branco europeu se enxerga como “civilizado” (indivíduo dotado de senso civil e de organização social) em contrapartida aos povos “primitivos” (sem noções de civilidade) existentes em outros continentes.
Na distinção entre civilizados e primitivos nasce o conceito de RAÇA: grupo de indivíduos humanos que pertencem a uma mesma característica histórica (grau de civilidade) e a um mesmo patrão fisiológico (cor da pele, tipo de cabelo, formato do crânio, etc.). O preconceito que surge dentro do conceito de RAÇA é, deste modo, o de superioridade do HOMEM BRANCO EUROPEU (que já teria passado por todos as etapas dos processos evolutivos da espécie humana, por isso mais inteligente, mais bonito, mais civilizado).
Antropologicamente, o conceito de RAÇA HUMANA deve ser substituído pelo termo ETNIA (que está ligado a fatores culturais como nacionalidade, origens históricas, identidade tribal, religião, língua, tradições culturais e reivindicações de soberania sobre o território em que vivem).
Portanto, apesar da não existência de bases científicas para classificar biologicamente os seres humanos, as desigualdades sociais existem, devido ao preconceito racial.
A IDENTIDADE CULTURAL de um povo também resulta da maneira como as pessoas se relacionam com o espaço que habitam, ou seja, do modo como organizam esse espaço territorial. Uma nação se apropria dos lugares por meio de práticas culturais, que envolvem sentimento e simbolismo atribuídos a um determinado local.
Em conformidade com as determinações internacionais, promovidas pela ONU, tem-se:
Etnia: Grupo ou comunidade humana definida por afinidades linguísticas e culturais, que geralmente reivindicam para si uma estrutura socialpolítica e um território.
Povo: o povo é o conjunto dos cidadãos de um país, ou seja, as pessoas que estão vinculadas a um determinado regime jurídico, a LEIS = GOVERNOS.
Nação: um grupo étnico (com língua, religião, costumes e tradição) que constituem direito de povo, isto é, tem um território em forma de governo – um Estado.

Fugindo aos modelos etnocêntricos da sociedade ocidental, destacam-se, além das diversidades das culturas indígenas e africanas, as culturas orientais: chinesa, indiana, malaia, japonesa e, a que nos atentaremos, a árabe.


Nenhum comentário:

Postar um comentário